Rádio diversidade tem
Uma solução
Nós da criatividade
Ensinando comunicação
Diversidade tem o seu lema
Que nos ensina a cultura
Não importando o seu tema
Eu te pergunto
Como aprender?
Vai para a rádio Utopia
Que La vai conhecer
Uma rádio diversificada
Que tem um objetivo
Informa a comunidade
Pois esse é o motivo
Projeto rádio diversidade
Quero te agradecer
Por essa oportunidade
Que nunca vou esquecer
EMELY RODRIGUES
O que aconteceu?
Tento escrever
Mas pra onde foram minhas rimas?
Aquelas que me ajudam
A fazer uma bela poesia
Estou com medo
Será que perdi minha inspiração?
Aquilo que está comigo
Não importando a situação
Não sei mais o que fazer
Será que elas se foram
E me deixaram aqui
Sem entender?
Não sei por que
Mas não gosto mais dos meus poemas
Aqueles que eu lia
E tinha quase todos os temas
Espero que elas voltem
Pois sem elas não sei o que fazer
O que eu faço agora
Pra poder me defender?
O que me resta é só esperar
Para que as rimas voltem
E venham me inspirar
A fazer belos poemas os quais você pode me escutar.
EMELY RODRIGUES
Imaginação
Às vezes tento entender
o que se passa em minha mente,
mas é algo inexplicável
algo indiferente.
Às vezes tento entender
o que se passa nesse mundo,
mas é algo intragável
é o cumulo do absurdo.
Às vezes tento entender
o que se passa lá no céu,
mas é algo impensável
como o final de um anel.
Às vezes tento entender
o que se passa no planeta,
mas é algo diferente
como a escrita de uma letra.
Às vezes tento entender
qual o motivo desse poema,
mas apenas um leitor
pra explicar o motivo de uma lenda.
EMELY RODRIGUES
Eu
Às vezes me sinto flor,
às vezes me sinto pedra,
às vezes sou o vento
que corta sua janela.
Às vezes vejo neblina
e venho como o sol
mostrando um caminho
que possa ser melhor.
Às vezes sou uma águia
voando na imensidão.
Às vezes sou um pássaro
preso na escuridão.
Às vezes sou um bebê
que precisa de carinho.
Às sou um adulto
que gosta de ficar sozinho.
Às vezes sou uma flor
plantada na campina.
Mas na verdade sou apenas uma menina,
que tenta descobrir as coisas boas da vida.
EMELY RODRIGUES
Arte
A arte supera a arte
é sublime até no pensar,
Deus criou a arte
e começou a desenhar.
Pontinhos na natureza
ele começou a criar,
e um lindo jardim florido
com espécies para habitar.
Animais irracionais
e o homem para comandar.
Neste colocou todas as artes
que se possa imaginar
dando-lhe inteligência
para que possa criar.
Todas as coisas que
ele venha precisar,
mas a maior de todas
foi a arte de amar.
EMELY RODRIGUES*
*Emely é estudante do CEF-04 e também participa do Projeto Rádio Diversidade, onde elabora junto a outros estudantes, os programas semanais que estão divulgados no post "Grade Horária". Emely diz que escreve porque é através da escrita que ela consegue expor que se passa em seu interior.
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A cilada
A alma do aspecto mais puro
ou
O aspecto mais puro da alma?
De que me serve a fala
sem palavras.
De que me serve as palavras
sem as sílabas.
De que me serve as sílabas
sem as letras.
De que me serve as letras
sem o homem para criá-las.
Tudo depende de tudo,
mas nada depende de nada.
Sempre nos metemos em confusão,
quando. Não!! Não há jeito não.
A alma é uma cilada.
Sempre há desencontros nos encontros
e
o tempo vai passando,
com as coisas mudando,
Cada uma em seu lugar.
FERNANDO PAGANI*
*Pseudônimo de Fernando de Almeida, adolescente nascido em Brasília, residente na Vila Buritis, bairro de Planaltina - e estudante do Centro de Ensino Fundamental 04 (7ª série). Diz que escreve por livre e expontânea pressão!!! (risos).
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Sempre Negro
Eu sou negro
Um negro criança
Mas ainda creio
e ainda tenho esperança.
Esperança de poder viver
com tanta discriminação no mundo
Esperança de crescer
E fazer da minha vida um tudo.
Poder saber que sou gente
Mas que também sou negro
Poder saber que existo
e não ser mais um pontinho preto.
Tento entender
porque essa discriminação
Mas não consigo saber
Pois só bate em meu coração.
Por enquanto estou vivendo
Mas esta vida é devagar
Pois não posso apressar as coisas
Mas também nunca vou parar.
ARLINDOMAR SILVA FERREIRA*
Abnegar
Não quero ser achovascado
mas fica o brilho no olhar
Como eu posso ser tão tosco
Como a poeira que está no ar.
Será que fui marcado
pelos laços da ilusão
Pois a fecha que me acertaram
acalorou meu coração.
Pois quando acordo de manhã
vem o ser do aberrar
Onde o frio me aquece
e o fogo vem me esfriar.
Mas fico calmo como um cão
na presença do meu ser
Onde tudo se transforma
o o amor volta a aparecer.
Não estou abalizado
para que eu possa abnegar
Mas seja sobre a abiose
eu nunca pararei de amar.
ARLINDOMAR SILVA FERREIRA*