Powered By Blogger

Olá, sejam bem-vindos!

Este projeto é realizado pela Utopia-FM 98.1 em parceria com: Centro de Ensino Fundamental 04, Centro de Ensino Fundamental 05, CEM Stella dos Cherubins, Centro Educacional 01, Centro de Ensino Médio 02, CEF Nossa Senhora de Fátima, Escola Classe 08 e Universidade de Brasília.
Além da divulgação do Rádio Diversidade, este espaço tem como objetivo mostrar os trabalhos artísticos dos estudantes que participam ativamente do projeto. Aguardem... Daqui um tempo vocês estarão degustando o talento desses garotos. Isto inclui textos em prosa ou verso, desenhos, etc.
Aos leitores, não deixem de dar suas opiniões, elas serão importantíssimas para a manutenção deste blog.
Para ouvir o Programa Rádio Diversidade que já está ocorrendo nos estúdios da Utopia FM 98.1, acessem
http://www.utopia.dissonante.org/, no período das 9h30 às 10h30 e das 15h30 às 16h30 (de segunda a sexta).

domingo, 27 de julho de 2008

PROJETO RÁDIO DIVERSIDADE - Planaltina DF

O que é?

O projeto une escolas públicas e comunidade para mostrar que a cultura e a informação têm muitas faces. Utilizando o rádio, propõe discutir, conhecer e valorizar a diversidade cultural e ambiental.


Quem pode participar?

Estudantes de escola pública de Planaltina-DF, no período de maio/2008 à abril/2009.]


Onde ouvir?



Como obter informações?

Ligue 3388-8994


Quem patrocina?
MINISTÉRIO DA CULTURA

Reduto da Poesia

Brasil com S
Deixe-me falar,
Brasileiro tem mania...
Veste blusa com a sigla ‘EUA’
E só tem coragem de vestir verde e amarelo
Nos jogos da seleção.
Brasil, para com isso!
Não ande para os lados
Olhe para frente
Tenha coragem, garra...
Teu povo é forte.
Vamos vestir uma camisa
Com o nome na frente,
A bandeira atrás
Escrito em negrito:
BRASIL! Com S e não com Z.
Vamos valorizar nossa cultura!
Nossa cultura é nosso sangue,
Nossa cultura é nossa raiz!
Ou melhor:
Cultura é nossa alma!

E o que é,
Uma pessoa sem alma?
É apenas um cadáver...

IRAN FELIPE DE OLIVEIRA


Eclipse solar
Na seqüêcia
Terra, Lua e Sol
tudo escuro,
iluminados por um farol.
Na seqüência
eu, preconceitos e você
tudo escuro,
alinhados, porém separados.
Se como no eclipse solar
tudo voltasse ao normal
em minutos...
Mas infelizmente,
continuaremos alinhados,
porém separados.
Tudo escuro.
IRAN FELIPE DE OLIVEIRA
O planalto central brasileiro

Povoado pelos crixás,
índios admiravam os buritis.
O ferreiro branco, Mestre d'Armas,
ao córrego e ao povoado
ofereceu seu próprio nome.
Ferreiro que deu pouso
a Gomes Rabelo.

Na igrejinha, passaram doentes pedindo à Deus
e São Sebastião que à eles intercedeu.
Mais tarde vieram as escolas
para educar os homens
e prédios públicos para roubar-nos.
O planalto teve três nomes
dignos de fome.

Disso aqui tenho orgulho,
certos dias quase fora
a capital do país.

Epitácio pessoa,
aquele, da pedra fundamental...
isso aqui meu amigo
sempre foi digno
de elogios de Epitácio
graças à ele
ganhamos a confiança do Brasil.

Surgiu uma médium, uns bairros...
um hospital, uma rodoviária
e até um estádio.
Rua Piauí, Setor Tradicional,
SRL, Vicentina, Vale...
Hoje meu amigo, em Planaltina
cada rua tem uma linda história.
IRAN FELIPE DE OLIVEIRA*
Vida de dado

Menina, não faça da minha vida
um dado, que você brinca,
joga para o alto
ou pendura em
um chaveiro qualquer
com um toque de mulher.

Não me faça de dado,
onde você escolhe um número errado
e se a sorte faltar
você me maltrata,
se for o número quatro
você me esnoba.
Se for o número dois
coração chora
no número seis você me ama
e o número um,
você me joga fora.

Eu não sou um dado,
angustiado eu me sinto,
chateado eu te falo.
meu coração não é quadrado.
IRAN FELIPE DE OLIVEIRA*

*Iran Felipe tem 15 anos, há dois anos participa do Projeto Rádio Diversidade e é estudante do Centro de Ensino Médio Stella dos Cherubins, onde cursa a 8ª série.
________________________
Planaltina
Bom dia Planaltina!
Que dia! Me diz:
Sua brisa tão fria,
me deixou tão feliz.
Suas ruas tão quietas
Sinal de alerta.
Acorda Planaltina!
Vem brilhar com a Vila Roriz, Vila Vicentina, Vila Buritis.
Vila de Fátima então,
também dá um brilho de luz no meu coração.
Você era um sonho!
Hoje é realidade!
Eternamente me alegro,
Com seus 148 anos de idade.
FLÁVIA*
Ser estudante
Ser estudante
cansativo, brilhante.
Ser estudante
é importante.
Somos estudantes
a todo instante.
As vezes um porre...
mas se não estudar
alguém na vida nunca será.
Ser estudante
e se tornar alguém
Ser estudante é ser mais que brilhante
Ser estudante é se mostrar importante
Ser estudante é se mostrar capaz
Entre todas as dificuldades
dos estudos desistir jamais.
FLÁVIA*
*Estudante da 5ª série C da Escola Classe 08 e participante do Projeto Rádio Diversidade. O programa que ela compõe junto de seus amiguinhos da escola está descrito no post da Grade Horária.
________________________
Projeto Rádio Diversidade

Rádio diversidade tem
Uma solução
Nós da criatividade
Ensinando comunicação

Diversidade tem o seu lema
Que nos ensina a cultura
Não importando o seu tema

Eu te pergunto
Como aprender?
Vai para a rádio Utopia
Que La vai conhecer

Uma rádio diversificada
Que tem um objetivo
Informa a comunidade
Pois esse é o motivo

Projeto rádio diversidade
Quero te agradecer
Por essa oportunidade
Que nunca vou esquecer
EMELY RODRIGUES
O que aconteceu?

Tento escrever
Mas pra onde foram minhas rimas?
Aquelas que me ajudam
A fazer uma bela poesia
Estou com medo
Será que perdi minha inspiração?
Aquilo que está comigo
Não importando a situação
Não sei mais o que fazer
Será que elas se foram
E me deixaram aqui
Sem entender?
Não sei por que
Mas não gosto mais dos meus poemas
Aqueles que eu lia
E tinha quase todos os temas
Espero que elas voltem
Pois sem elas não sei o que fazer
O que eu faço agora
Pra poder me defender?
O que me resta é só esperar
Para que as rimas voltem
E venham me inspirar
A fazer belos poemas os quais você pode me escutar.
EMELY RODRIGUES
Imaginação
Às vezes tento entender
o que se passa em minha mente,
mas é algo inexplicável
algo indiferente.
Às vezes tento entender
o que se passa nesse mundo,
mas é algo intragável
é o cumulo do absurdo.
Às vezes tento entender
o que se passa lá no céu,
mas é algo impensável
como o final de um anel.
Às vezes tento entender
o que se passa no planeta,
mas é algo diferente
como a escrita de uma letra.
Às vezes tento entender
qual o motivo desse poema,
mas apenas um leitor
pra explicar o motivo de uma lenda.
EMELY RODRIGUES
Eu
Às vezes me sinto flor,
às vezes me sinto pedra,
às vezes sou o vento
que corta sua janela.
Às vezes vejo neblina
e venho como o sol
mostrando um caminho
que possa ser melhor.
Às vezes sou uma águia
voando na imensidão.
Às vezes sou um pássaro
preso na escuridão.
Às vezes sou um bebê
que precisa de carinho.
Às sou um adulto
que gosta de ficar sozinho.
Às vezes sou uma flor
plantada na campina.
Mas na verdade sou apenas uma menina,
que tenta descobrir as coisas boas da vida.
EMELY RODRIGUES
Arte
A arte supera a arte
é sublime até no pensar,
Deus criou a arte
e começou a desenhar.
Pontinhos na natureza
ele começou a criar,
e um lindo jardim florido
com espécies para habitar.
Animais irracionais
e o homem para comandar.
Neste colocou todas as artes
que se possa imaginar
dando-lhe inteligência
para que possa criar.
Todas as coisas que
ele venha precisar,
mas a maior de todas
foi a arte de amar.
EMELY RODRIGUES*
*Emely é estudante do CEF-04 e também participa do Projeto Rádio Diversidade, onde elabora junto a outros estudantes, os programas semanais que estão divulgados no post "Grade Horária". Emely diz que escreve porque é através da escrita que ela consegue expor que se passa em seu interior.
________________________
A cilada
A alma do aspecto mais puro
ou
O aspecto mais puro da alma?
De que me serve a fala
sem palavras.
De que me serve as palavras
sem as sílabas.
De que me serve as sílabas
sem as letras.
De que me serve as letras
sem o homem para criá-las.
Tudo depende de tudo,
mas nada depende de nada.
Sempre nos metemos em confusão,
quando. Não!! Não há jeito não.
A alma é uma cilada.
Sempre há desencontros nos encontros
e
o tempo vai passando,
com as coisas mudando,
Cada uma em seu lugar.
FERNANDO PAGANI*
*Pseudônimo de Fernando de Almeida, adolescente nascido em Brasília, residente na Vila Buritis, bairro de Planaltina - e estudante do Centro de Ensino Fundamental 04 (7ª série). Diz que escreve por livre e expontânea pressão!!! (risos).
________________________
Sempre Negro

Eu sou negro
Um negro criança
Mas ainda creio
e ainda tenho esperança.

Esperança de poder viver
com tanta discriminação no mundo
Esperança de crescer
E fazer da minha vida um tudo.


Poder saber que sou gente
Mas que também sou negro
Poder saber que existo
e não ser mais um pontinho preto.


Tento entender
porque essa discriminação
Mas não consigo saber
Pois só bate em meu coração.


Por enquanto estou vivendo
Mas esta vida é devagar
Pois não posso apressar as coisas
Mas também nunca vou parar.


ARLINDOMAR SILVA FERREIRA*

Abnegar

Não quero ser achovascado

mas fica o brilho no olhar

Como eu posso ser tão tosco

Como a poeira que está no ar.

Será que fui marcado

pelos laços da ilusão

Pois a fecha que me acertaram

acalorou meu coração.

Pois quando acordo de manhã

vem o ser do aberrar

Onde o frio me aquece

e o fogo vem me esfriar.

Mas fico calmo como um cão

na presença do meu ser

Onde tudo se transforma

o o amor volta a aparecer.

Não estou abalizado

para que eu possa abnegar

Mas seja sobre a abiose

eu nunca pararei de amar.

ARLINDOMAR SILVA FERREIRA*



*Adolescente planaltinense, estudante do Centro de Ensino Fundamental 04, residente do bairro Arapoangas e diz que escreve poemas porque ama a escrita e isso o faz tentar superar os seus limites a cada dia, o faz respirar, o faz ter mais sensibildade, o faz saber ouvir, o faz ter mais habilidade em amar...